Manifestações contra o aumento do valor da passagens do transporte coletivo voltaram com mais intensidade nesta Quinta (13). Não só em São Paulo, mas também no Rio de Janeiro e Porto Alegre. Na capital paulista um clima de terror foi estabelecido. A Polícia reprimiu o protesto com bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha.
As tropas isolaram a Avenida Paulista. Violência, pânico e muitos feridos. Dentre as vítimas, jornalistas e fotógrafos. Mais de cem pessoas foram detidas. Mesmo antes do início a Polícia já havia detido uma porção de pessoas, suspeitas de estarem ali para praticar atos de vandalismo.
Os órgãos de Saúde e Segurança do Estado não consegue atender as necessidades básicas da população em grande parte país. Apesar das constantes medidas para tentar melhorar, há precariedade em muitos pontos. Os problemas são grandes, porque o Brasil é grande. Mas ter que pagar caro por um serviço de transporte sem qualidade, vai minando a paciência e gerando um sentimento de revolta.
Dias atrás, não lembro qual canal de TV aberta apresentou uma série de reportagens sobre o transporte público nas grandes cidades. É um sofrimento desumano. Dá sede de protesto. E quando ele acontece, a solução é sempre a mesma. Colocar a tropa de choque e a cavalaria para reprimir excessos, oferecer segurança, evitar vandalismos e danos ao patrimônio público. E o resultado? Um filme que já vimos antes. Nada mais que violência. Importante lembrar que e outras ocasiões, quem sofreu com a violência policial foram os professores. Qual segmento da população virá a seguir? O solução tem que ser outra.
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“Protesto em São Paulo não tinha trabalhador” (PHA).
Violência gera violência, Brother!
Elementar. Mas alguns não aprenderam. No terceiro dia de protestos na Avenida paulista, um motorista perdeu a paciência e quase causou uma tragédia. Furou o bloqueio e tocou o carro pra cima dos manifestantes (vídeo abaixo). Um promotor de justiça de São Paulo incitou a violência da Polícia militar contra os manifestantes. Na quinta-feira (06), Rogério Zagallo declarou em sua página pessoal no Facebook que se a tropa de choque matasse os manifestantes , ele arquivaria o inquérito policial.
Sua declaração teve enorme repercussão. Publicou depois um pedido de desculpas. Dr. Zagallo foi demitido da Universidade Presbiteriana Mackenzie onde dava aulas.
E o Brasil está carente de promotores de justiça. Não de justiceiros. A única bandeira partidária que apareceu nas imagens do protesto foi a do PSTU. Mas, o governador disse que o movimento é político.
A polícia, militar ou civil, como instituições que executam a Lei, tanto para oferecer segurança como para manter a Ordem tem que agir com firmeza e rigor em suas ações. Com vândalos. Truculência e excesso de força pode ser dispensável em uma manifestação pacífica. Danos ao patrimônio público são inevitáveis nesse tipo de protesto. Aconteceram dos dois lados. Como explicar isso:
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Pessoas foram alvejadas dentro de casa enquanto filmavam as manifestações. O governador disse que o movimento é político. Mas, não é uma luta sobre vinte centavos. Foi um Ode à Baderna.
Imagem: reprodução/ocampista

Guaraci Celso Primo é do Paraná, Sul do Brasil.
Bacharel em Administração. Ex-servidor da Previdência e ex-Banco do Brasil.
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