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O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) recusou a proposta do adversário Fernando Haddad (PT) para que ambos unissem esforços para combater a disseminação de notícias falsas, os chamados fake news, nas redes sociais, notadamente através do Whatsapp. Haddad propôs que eles assinassem um protocolo ético em relação ao segundo turno das eleições pedindo uma campanha limpa, sem mentiras e ataques anônimos. Bolsonaro, disse não.
Através do seu perfil no Twitter, Bolsonaro se recusou a firmar qualquer tipo de acordo, dizendo que seu compromisso é com a sua pátria e não “com corruptos na cadeia”. Referindo-se ao fato de Haddad ter substituído o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proso em Curitiba e impedido de concorrer à Presidência pela Lei da Ficha Limpa.
Bolsonaro chamou o adversário de “canalha” e “pau mandado de corrupto”. Ele acusou Haddad de divulgar notícias falsas ao dizer em campanha que, o candidato do PSL defendeu o aumento de Imposto de Renda para os mais pobres. “Desde o início propomos isenção a quem ganha até R$ 5.000,00. O PT que roubar até essa proposta”, disse Bolsonaro. Seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL), eleito deputado federal por São Paulo, repercutiu os comentários afirmando que um pacto não seria necessário, “basta ter caráter”, disse.
No mês passado, o economista Paulo Guedes, convidado por Bolsonaro para ser o futuro Ministro da Fazenda, afirmou que pretende recriar um imposto parecido com a CPMF e estabeleceria uma alíquota única de Imposto de Renda (IR) de 20% para pessoas físicas e jurídicas. Atualmente, a alíquota é proporcional à renda tributável. Bolsonaro negou as propostas de Paulo Guedes, afirmando que sua equipe descarta o aumento do IR e a recriação da CPMF.
A proposta de isentar o IR para quem ganha menos, ao contrário do que publicou Bolsonaro, é de Fernando Haddad. Em seu
plano de governo, o presidenciável do PT propõe a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos e afirma que os mais ricos devem pagar mais que os pobres.
Em entrevista coletiva, Haddad também pediu agilidade da Justiça Eleitoral para coibir a divulgação de notícias falsas. “Fica o apelo para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) seja mais rápido em tirar do ar, com aconteceu apenas no final da campanha do primeiro turno”, disse o petista, que teria conseguido tirar do ar no dia anterior 35 matérias falsas sobre ele e sua candidata a vice-presidente, Manuela d’Ávila (PcdoB).
Fonte: DW/Brasil/247
Imagem: reprodução

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