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Bons tempos àqueles em que os jovens viviam melhores os seus dias. Tinham a atenção focada em coisas mais importantes. Como a luta pela democracia e a cidadania. Não que hoje estejam alienados de tudo, mas distraem-se com acontecimentos isolados que nada tem a ver com o processo de preparação para o futuro quando o assunto é educação. Esta é a palavra que menos aparece nas notícias e opiniões sobre o caso do aluna da faculdade em São Bernardo do Campo-SP.[…]
Hipocrisia é a que mais aparece, seguida da palavra preconceito.
Nada se justifica o tumulto causado pelos alunos, quando a aluna apareceu trajando um vestido vermelho muito curto para assistir às aulas. Evidentemente que o modo de se vestir de uma pessoa não reflete aquilo que realmente ela é. Mas a atitude e o comportamento quando se encontra em um ambiente tende a ser condizente com o traje que ela usa. O modelito causador de toda a “muvuca” e polêmica, certamente não pegaria bem em um baile de Carnaval. Talvez faria muito sucesso na Balada. Mas causaria espanto na Igreja, por exemplo. Se é que esses jovens, de vez em quando possam frequentar. Tudo depende muito do local, da hora e do motivo. Não entendo de moda, nem de moralismo mas em um ambiente de uma universidade desde algum tempo o que me parece pegar bem, é um jins e uma camiseta. Apesar de que, a gente vê muito o uso de shorts e sandália devido ao nosso clima tropical. Agora, em um país conhecido pela alegria e descontração, é um absurdo que um vestido justo, com perdão do trocadilho, tenha causado tanta “saia justa”. O comportamento e a atitude, tanto dos alunos, como da aluna, e da universidade que expulsou a garota e depois anulou o ato, tem alguma coisa de “estranho.”
Me parece existir um capítulo oculto em toda essa história. De repente àquela que possa envolver valores humanos e o livre arbítrio de cada pessoa. Antes que o episódio do vestido vermelho e curto vire um fantasma do
Bullying, devemos considerar que o convívio dentro de uma sociedade harmônica obedece certas regras. Determinadas por ela mesmo, democraticamente. Ou quando muito por usos e costumes que evoluem ao longo do tempo.
O que é mais estranho ainda, é o que as pessoas fazem com seu livre arbítrio.
A primeira imagem vi no:
Tosco.

Sobre o Fundador
Guaraci Primo é o criador e editor do Blog Seu Guara, fundado em 2008. Natural do Paraná, é bacharel em Administração e ex-servidor da Previdência Social e do Banco do Brasil.
Apaixonado por futebol e atento às transformações políticas e sociais do país, criou o blog como um espaço para unir informação, opinião e reflexão, sempre com responsabilidade e respeito ao leitor. Ao longo dos anos, consolidou um projeto reconhecido pela credibilidade, pelo equilíbrio editorial e pela valorização do pensamento crítico.
Guaraci acredita na comunicação como um instrumento democrático e busca oferecer um ambiente livre, acessível e plural, onde todos possam se expressar de forma civilizada e respeitosa,
atua de forma independente na produção de conteúdos sobre futebol e política.
Acredita na informação como instrumento de cidadania e na internet como um espaço democrático para o diálogo, a reflexão e a livre expressão, sempre com respeito e responsabilidade.
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