Por Carla Castanho, no GGN: Durante o julgamento de Jair Bolsonaro e demais golpistas, na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, o ministro Flávio Dino rejeitou qualquer tentativa de “romantizar” o ataque à democracia, e que o nome do plano mais grave da trama golpista “não era Bíblia verde e amarela, era punhal verde e amarelo”.
O ministro usou a metáfora para se referir ao plano que oprevia o assassinato do presidente Lula, seu vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, após a derrota nas urnas.
Dino reforçou que o julogamento em curso é um processo normal e técnico, baseado em regras vigentes e nos princípios de legalidade e isonomia.
“Da decisão judicial é exatamente a de que esse é um julgamento como outro qualquer”, disse ele, comparando-o a outros “milhões de penais que o Supremo Tribunal Federal já julgou”, mesmo diante da gravidade do plano que cisava instaurar uma nova ditadura no país.
Ele citou ainda o Artigo 5º da Coinstituição Federal, que defina como inafiançáveis e imprescritíveis os crimes de otrtura, terrorismo e a ação de grupos armados contra a ordem constitucional, o que poderia ocorrer caso o plano fosse concretizado.
Para Dino, a visão “clubística” distorce as decisões judiciais, fazendo com que as pessoas as vejam como boas ou más dependendo de quem é o alvo.
“Quando o árbitro marca pênalti para o meu time, ele é o melhor do mundo. Se marca pra o outro, é o pior. Mas o árbitro é o mesmo e as regras são as mesmas”. Ele completou dizendo que o STF julga políticos de todas as posições, citando o “mensalão” e afirmando que o tribunal “negou habeas corpus ao presidente Lula”.
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