BRASÍLIA (Reuters) – O domingo [21/06] foi marcado mais uma vez por manifestações contra e a favor do governo federal, e o presidente Jair Bolsonaro novamente não compareceu a atos de apoio à sua gestão na capital do país. Em Brasília, as manifestações ocorreram na Esplanada dos Ministérios e cada um dos grupos foi separado pela Polícia Militar do Distrito Federal, que fez um cordão de isolamento.
Segundo a mídia, a PM acionou a cavalaria para impor a separação. Os protestos contra Bolsonaro também se dirigiam contra o racismo. No ato de apoio ao governo Bolsonaro eram vistas faixas com escritos antidemocráticos ao pedir a “intervenção” contra o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em Belo Horizonte, tanto os protestos contra Bolsonaro como os atos de apoio ao presidente ocorreram no bairro da Lapa, mas a polícia atuou para que cada um se encaminhasse para um lado a fim de evitar confrontos. No Rio de Janeiro, houve um ato de apoio ao presidente em Copacabana, um dos principais bairros da capital fluminense.
Neste domingo, mais uma vez, Bolsonaro não participou de aotos de apoio a seu governo na capital do país. Ele foi ao Rio de Janeiro participar do funeral de um soldado que morreu na véspera durante o lançamento de paraquedistas em base área no Rio de Janeiro, mas não conversou com a imprensa.
Bolsonaro tem evitado contato nos últimos dias com a imprensa após ele e aliados sofrerem reveses, como a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, investigado num esquema de suposto desvio de recursos de gabinete parlamentar, e da validação do inquérito das fake news pelo Supremo Tribunal Federal, que quebrou sigilo de parlamentares bolsonaristas.
Imagem: reprodução/Foto: Adriano Machado/Reuters
[Polícia apreende fogos de artifício e outros materiais em chácara de apoio a grupo 300 do Brasil – A Polícia Civil do Distrito Federal apreendeu na manhã deste domingo [também do dia 21], fogos de artifício e outros materiais destinados a manifestações em um dos pontos de apoio do grupo conhecido como 300 do Brasil (…). O mandado de busca e apreensão foi cumprido numa chácara na região de Arniqueiras, distante cerca de 20 quilômetros do centro de Brasília, compostos por duas casas e onde também havia barracas instaladas. (…)
O 300 do Brasil é liderado pela ativista Sara Giromini, conhecido com Sara Winter. Ela e outros cinco integrantes do grupo, liderado por ela e que apoia o presidente Jair Bolsonaro, foram presos temporariamente na segunda-feira no âmbito de um inquérito que investiga a organização de atos antidemocráticos que pedem uma intervenção militar e o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional. A prisão dos seis foi prorrogada na sexta-feira por mais cindo dias por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes, que relata o inquérito das fake news.]
Assista abaixo, vídeo com a reportagem do programa Fantástico da TV Globo sobre o assunto:
https://www.youtube.com/embed/_275lYOGfmc

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