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Ernesto Araújo trabalhou contra aliança global por vacina

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Da coluna de Guilherme Amado, na Época: Ernesto Araújo não queria que o Brasil integrasse o consórcio global Covax Facility, que entregou um milhão de doses de vacina AstraZeneca/Oxford em 21 de março e ainda entregará outras 41 milhões. A resistência de Araújo, ainda em 2020, era porque via na aliança um fortalecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS), naquele momento atacada por Donald Trump e criticada também por bolsonaristas.

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O fato de ser uma aliança global também incomodava o chanceler, publicamente contrário ao globalismo – seja lá o que o termo queria dizer. A coisa só mudou quando entrou em campo a embaixadora Nazareth Azevêdo, então representante do Brasil para a ONU em Genebra. Azevêdo insistiu longamente com Araíjo, explicando que, se não aderisse ao Covax Facility, o Brasil perigava não ter nenhuma vacina. Depois de muitas negativas, o chanceler se dobrou, e agora diz que sempre trabalhou pela vacina.

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Liderado pela OMS, o consórcio Covax Facility é uma coalizão de cerca de 150 países que estimula o desenvolvimento e a distribuição de vacinas contra a Covid-19. Além da primeira remessa no domingo – um milhão de doses recebidas em São Paulo – , o governo brasileiro espera mais 1,9 milhão de doses até o fim deste mês. 


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Imagem: reprodução/divulgação

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