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Agência reguladora dos EUA revoga permissão para uso de cloroquina contra covid-19

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Extra: A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos Estados Unidos equivalente à Anvisa no Brasil, revogou nesta segunda-feira a permissão de emergência para o uso da hidroxicloroquina e cloroquina como tratamento para a Covid-19. Por meio de documento, o órgão informou que “não á mais razoável acreditar que as formulações orais de hidroxicloroquina e de cloroquina possam ter eficácia no tratamento da doença e que seus benefícios superem riscos conhecidos e potenciais”.

www.seuguara.com.br/cloroquina/hidroxicloroquina/FDA/

O medicamento havia sido liberado pela própria FDA, em 28 de março, para uso emergencial em pacientes graves e hospitalizados. Na época, o presidente Donald Trump afirmou já ter utilizado a cloroquina como preventivo e que associada ao antibiótico azitromicina “tinha uma chance real de ser uma das maiores mudanças na história da medicina”. 

De acordo com a FDA, a decisão foi tomada com base em novas informações e em uma reavaliação dos dados disponíveis na época da liberação dos medicamentos. Entre os critérios que teriam levado à suspensão do uso estão a falta de consistência em estudos anteriores, a ausência de um efeito antiviral das dosagens de hidroxicloroquina e uma pesquisa randomizada que atestou não haver diferença e eficiência no uso dessas drogas contra o Sars Cov-2. 
No Brasil, o uso da cloroquina provocou desavenças entre o governo e o Ministério da Saúde. O presidente Jair Bolsonaro, desde o início, se mostrou favorável ao emprego do remédio para tratamento de pacientes co Covid-19. O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta afirmava que a utilização da cloroquina, em casos graves, poderia provocar mortes em casa. Demitido, Mandetta foi então substituído por Nelson Teich, que também era contra o uso do medicamento e acabou deixando o ministério, 28 dias após tomar posse. 
Imagem: reprodução/Fotoarena

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