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Segundo informações divulgadas pelo Ministério de Minas e Energia, o governo decidiu manter o horário de verão para este ano. Assim sendo, as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, outra vez, terão que adiantar seus relógios em uma hora a partir do dia 15 de outubro. Na semana passada houve polêmica sobre o assunto, quando o governo cogitou acabar com o horário de verão.
A razão para que o governo pensasse em por fim à medida, esta no resultado de estudos que apontaram mudanças no hábito de consumo de energia elétrica pelos consumidores.
“De acordo com o Operador Nacional do Sistema (NS), a temperatura é quem determina o maior consumo de energia e não a incidência da luz durante o dia, fazendo com que, os picos de consumo ocorram no horário entre 14h e 15h, e não mais entre 17h e 20h”. O governo informou que fará pesquisas para decidir se mantém ou não o horário de verão para o ano que vem.
O fato que pesou na decisão do governo de manter o horário de verão este ano, é a escassez de chuvas e o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Apesar de descartar o acionamento das usinas termelétricas, cujo preço da energia é muito elevado, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) autorizou aumentar a importação de energia da Argentina e do Uruguai e uma campanha de estímulo à economia de energia.
Há expectativa que no mês de outubro, o governo passe a cobrar o consumo com base na bandeira vermelha. A que está em vigor hoje, na cobrança da conta de luz, é a bandeira amarela, que representa um acréscimo de R$ 2 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Com a adoção da bandeira vermelha, o preço da tarifa de energia elétrica tem um acréscimo de R$ 3 por kWh. No segundo patamar esse valor seria de R$ 3,50 a cada 100 kWh consumidos.
O horário de verão em 2017, começara no dia 15 de outubro e terminará a zero hora do dia 19 de fevereiro.
(com informações da EBC)
Imagem: reprodução
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