Formandos do Curso de Letras da PUC-SP, futuros professores da Língua Portuguesa e Língua inglesa, publicaram um artigo no último dia 10, onde rebatem o tratamento dado pela mídia brasileira em geral, à questão do livro Por uma Vida Melhor, publicado pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Nele, o grupo de universitários, critica a falta de informação de jornalistas, e de importantes setores de comunicação do nosso país, ao se manifestarem a respeito do conteúdo do referido material. Lamentam ainda, o desrespeito com que foi tratada a classe à qual estão prestes a pertencerem, a dos professores.
Estes sim, verdadeiramente preocupados com o progresso do Brasil, e comprometidos, apesar de nem sempre valorizados, com a solução de um dos maiores problemas nacionais, a Educação.
Afirmam os formandos, que após tomarem conhecimento de publicações, depoimentos, entrevistas vinculadas na imprensa através da TV, dos grandes jornais, e de revistas semanais de circulação nacional sobre o assunto, puderam constatar o quanto de desinformação, equívocos, e injustiças, foram praticadas enquanto estes opinavam, na tentativa de “informar” sobre o livro Por uma Vida Melhor.
Citam importantes veículos de informação como, o Jornal Nacional, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo. Jornalistas e intelectuais midiáticos, como: Clovis Rossi, Amauri Segalla, Bruna Cavalcanti, Sardenberg, e até o cineasta Arnaldo Jabor (que está sempre a berrar verborragia retórica como se fosse verdade inquestionável), “resolveram palpitar, julgar e até incriminar práticas e ideias solidamente construídas em pesquisas científicas sobre a língua”. Certamente, não chegaram a se debruçar sobre o conteúdo do referido livro didático.
Se isso tivesse ocorrido de verdade, o resultado seria o silêncio ou a omissão. Ao contrário, a leitura de apenas uma ou duas páginas, pinçadas as frases com os supostos erros de português, foram necessárias para que se produzisse um verdadeiro Tsunami contra essas páginas do livro. E o restante? Estaria perfeitamente correto? E porque não há menção favorável ou mesmo desfavorável sobre o material como um todo?
Os formandos estão cobertos de razão. A grande imprensa não tem mais como premissa esclarecer o cidadão. Nem sempre produz informações realmente fidedignas, sobre um assunto específico. Muitas vezes age como Partido Político. Está a mercê do erário privado de poderosos anunciantes, e de seus interesses econômicos. Neste caso, como em outros, o foco quase sempre é fomentar a polêmica em busca de audiência. Perdeu-se a consciência do seu poder de influência. Nem sempre exercido com a devida responsabilidade. Não raro, gera desinformação, levando a maioria das pessoas à opiniões distorcidas, que não correspondem a realidade.
Nota 10, aos eminentes mestres da Língua Portuguesa e Língua Inglesa.
Guaraci Celso Primo é do Paraná, Sul do Brasil.
Bacharel em Administração. Ex-servidor da Previdência e ex-Banco do Brasil.
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