Do Conjur – Em texto sobre a participação de jornalistas na chamada “força-tarefa da lava jato”, este site publicou, incorretamente, que quem insuflava o procurador Deltan Dallagnol a perseguir personalidades era o repórter Thiago Bronzatto. Na verdade, o interlocutor de Dallagnol no diálogo específico foi Thiago Prado, quando trabalhava na revista Veja. O texto foi suprimido no mesmo dia.
Prado sugeria ao procurador prisão de pessoas, fornecia mensagens (e-mails) para incriminar pessoas suspeitas, documentos e extratos bancários. Ele festeja quando Nestor Cerveró, então diretor da Petrobras, foi preso por causa dele. Prado, que vive no Rio, implora por uma “ponte” com a Procuradoria-Geral da República para entregar o que considera provas para condenar pessoas. O chat compreende o período de abril de 2015 a junho de 2016.
Papéis invertidos
Outro mérito do jornalista foi provocar o caso que gerou buscas e apreensões nas casas e escritórios de 26 advogados que trabalham para a Fecomércio do Rio de Janeiro. Ele oferece ao procurador as notas fiscais que diz ter do escritório do advogado Roberto Teixeira contra a Federação. Como Deltan nada responde em março de 2016, Prado volta a insistir no mês seguinte. Sem qualquer ligação com “lava jato” ou Curitiba, o evento, naturalmente, só poderia ser conduzido pelo Rio de Janeiro que, mais tarde, entraria no assunto.
O jornalista mostrava certa fixação com o senador Romário (PODE-RJ) que, pelo cargo, não poderia ser investigado em Curitiba. Ele pede quebras de sigilo e insiste também em culpar o banqueiro André Esteves. “Assim como eu colaborei lá atrás entregando todos os e-mails do Cerveró para vocês, por favor, peço essa ajuda para desmontarmos essa farsa”, pede o repórter. Em dado momento, Dallagnol brinca, dizendo que o jornalista já pode entrar para o Ministério Público.
Imagem: reprodução
[PS: o texto a que se refere o Conjur no primeiro parágrafo da matéria, foi replicado neste espaço e igualmente excluído das postagens]
[(…) Série Lava Jato – “O caminhão de mensagens trocadas na força-tarefa da Lava Jato está inundando a imprensa nestes dias. São conversas de todo o tipo. O que importa ao leitor é, sobretudo, entender a sinopse para depois ir assistindo aos capítulos, os quais não têm ordem definida. É como uma série sem sequência. Pode-se ver o quinto episódio da terceira temporada, e depois ir ao 15º da temporada 1, sem que isso atrapalhe o entretenimento.
Elenco
Quanto ao âmago da história, nós – que tivemos o privilégio de ter acesso a quase todo o material – podemos resumi-la, a partir dos personagens, da seguinte forma: alguns procuradores corretos e ciosos do trabalho, outros deslumbrados e uns de duvidosa sanidade. Na PF, também há para todo o gosto. No alto dessa torre de babel, Moro, ou Russo, como preferirem. Aliás, estratagema de dar codinome a um juiz indica que boa coisa não é. No melhor estilo Globo Repórter: quem é? como vive? o que pensa Sergio Fernando Moro?
(…)
O que o pessoal montou em Curitiba (será que foi só em Curitiba?), na ânsia de punir criminosos (e muitos podem ser mesmo), é um “mecanismo” que passa ao largo da lei. Mal ou bem comparando, o famigerado esquadrão da morte, nos fins de 1960, tinha objetivos semelhantes, qual seja, limpar a sociedade. Mas não se pode querer punir ilegais cometendo-se ilegalidades. Isso nos levaria à barbárie. E ter distintivo é justamente para se distinguir, e não para se igualar.”]
[As mensagens secretas da Lava Jato: “Uma enorme coleção de materiais nunca revelados fornece um olhar sem precedentes sobre as operações da força-tarefa anticorrupção que transformou a política brasileira e conquistou a atenção do mundo.”]
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Guaraci Celso Primo é do Paraná, Sul do Brasil.
Bacharel em Administração. Ex-servidor da Previdência e ex-Banco do Brasil.
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