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Futebol – Brasil deixa escapar a chance de conquistar o ouro olímpico

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Não foi desta vez. Há um passo de conquistar o único título que o
futebol brasileiro ainda não tem, a seleção olímpica mais uma vez adia o
sonho do ouro olímpico. Realizou uma boa campanha sem perder uma partida nas olimpíadas de
Londres até chegar a final,  e sofrer a derrota para a seleção do México. O golpe fatal veio
logo aos 29 segundos da partida. Convenhamos, tomar um gol tão rápido
abala a melhor equipe.

Um erro de fundamento
básico da defesa originou o primeiro gol mexicano que desmontou o time
mal escalado por Mano Menezes. O golpe demorou a ser assimilado. Até que
vieram as mudanças no esquema tático. Mas não deu certo.
Tomamos o segundo gol. A virada ficou quase impossível. A mudança teria
que vir mais cedo. Afinal, a medalha de prata não nos interessava.

No
futebol isso sempre acontece. Quando as vitórias vão acontecendo há um
otimismo exagerado, e a humildade é esquecida. Exaltamos o talento
individual dos jogadores como se fossem fenomenais e relegamos o
espírito de equipe a um segundo plano. Foi isso que faltou à seleção
olímpica. Não que fossem para a decisão como monges budistas, mas com a
convicção que ainda nada fora conquistado. Só a medalha de ouro interessava, já que a de prata já estava na mão. A impressão era de que a seleção olímpica já entrou em
campo como se fosse campeã.

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Como é
inevitável a crítica depois da derrota, não se deve esquecer as lições
que podemos tirar dela. Analisar os erros cometidos para não tornar a
repetí-los. A verdade é que o primeiro erro foi cometido já na escalação da equipe
para a disputa final. Ressalvados os critérios pessoais, a melhor opção
seria uma postura de ataque, antes que defensiva. Por que não três
atacantes? Neste caso a derrota seria uma fatalidade, com realmente foi. Porém, a vitória teria que ser conquistada a todo o custo. Por que não
Hulk e Lucas desde o começo?    

Analisando sem
paixões, um erro de fundamento originou o gol inesperado, que acabou com a tranquilidade da equipe. Não se dá um
passe na “fogueira”. Isso, até os peladeiros de fim de semana sabem.
Atenção na bolas cruzadas na área é fundamental. No segundo gol
sofrido pela seleção brasileira, o atacante cabeceou à vontade. Quando os sagueiros se deram conta, a bola já estava no fundo da rede. 

Sem tirar o mérito dos
mexicanos, que foram mais aplicados que os brasileiros, a seleção
olímpica perdeu a medalha de ouro porque errou mais que o adversário. E achou, como todo o torcedor brasileiro, que a medalha de ouro já estava no “papo”. A conquista do sonho olímpico fica para 2016.

Imagens: reprodução/soccerBrasil10/foto: AFP

     
              

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