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Estátuas também caem. Por Moisés Mendes

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www.seuguara.com.br/Renato gaúcho/estátua/

Por Moisés Mendes, em seu blog – É surpreendente a demissão de Renato, porque parece que demitiram não o dono do time, mas o dono do clube. Dizem que nem Fabio Koff desafiava o poder de Renato, que sempre foi visto como uma estátua viva e muitas vezes incômoda e arrogante.

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O Grêmio poderá renovar corpo e alma. Renato havia arrastado a imagem do clube para o que existe de mais execrável na política e nas relações humanas no Brasil.

Renato politizou o Grêmio com suas manifestações de extrema direita. Quem não era bolsonarista, disse ele, era contra o Brasil, talvez pensando em influenciar o genocida e seus homens na CBF e chegar à seleção.

Renato reproduzia as falas simplórias dos bolsonaristas, ficava sem máscara à beira do campo e se repetia nas entrevistas em que tentava imitar Romário.

O Grêmio precisa fazer uma limpeza do que pode ter restado da índole bolsonarista de Renato em seus quadros e na cabeça dos que conviviam mais diretamente com ele.

As redes sociais não podem continuar associando o clube à militância bolsonarista, só porque Renato era fã ardoroso do fã de torturadores.

O Grêmio precisa admitir que deve ser um clube estimulador e acolhedor de diversidades, não só dentro do campo depois de procurar entender por que tem uma torcida tão branca.

O Grêmio não pode ficar marcado, pela identificação com Renato, como o clube da elite reacionária gaúcha.

Sabemos muito bem os estragos que esse tipo de tatuagem provoca em marcas, pessoas e instituições. Salvem o Grêmio. 

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O humor jornalístico de The Caverá Times  


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Imagem: reprodução

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