Não obstante a existência de sites, blogs, e vasta literatura disponível na Grande Rede a divulgar as origens, objetivos, finalidades, o que é, e a que se propõe esta que é considerada a mais antiga e misteriosa Sociedade Secreta, a Maçonaria, permanece no inconsciente de muitas pessoas como uma Organização voltada a interesses escusos. Cuja única missão seria a de estabelecer uma nova Ordem mundial, subjugando toda a humanidade a um único poder absoluto. Exclusivo de seus iniciados, segregados em um emaranhado de segredos velados por uma rigorosa hierarquia.
Com a discreção peculiar própria da Maçonaria, o filme “O Homem que queria ser Rei”, raríssima película baseada no best seller com o mesmo título, traz intrinsecamente no enredo cenas e diálogos com forte apelo à simbologia maçônica. Os famosos, Sean Connery e Michael Caine, interpretam os sargentos britânicos Danny Dravot e
Peachy Carnehan, que querem construir um império só para eles. Às vezes cômica, às vezes dramática, a história é fundamentada em uma
filosofia antiga, a qual teria como adepto o épico conquistador, Alexandre – o Grande. Cujos ensinamentos aludem à ambição dos homens, que em nome do poder e da
vaidade acabam sacrificando seu bem maior, a vida.
No mesmo gênero Aventura, um filme muito conhecido levado ao público em duas versões (2004 e 2007), estrelados pelo consagrado artista, Nicolas Cage, estão repletos de imagens que diz respeito à Maçonaria. Na trama de “A Lenda do Tesouro Perdido” , temos as aventuras decorrentes da busca a um imenso e misterioso tesouro, que nos remete à história das riquezas escondidas no antigo Templo do Rei Salomão. Cuja mística ilustra a ritualística própria dos maçons. Na primeira versão, o ponto principal é o roubo, em Washington, da Declaração de Independência dos EUA, que traz no verso o mapa do referido tesouro.

Um suspense intrigante é o filme, “Do Inferno” (From Hell). Baseado na história de Jack, o Estripador, o serial killer responsável pelo assassinato de várias prostitutas na cidade de Londres, no decorrer do ano de 1888. O personagem Jack, estrelado por Johnny Depp, em companhia de Heather Graham e Lan Holm, seria um iniciado maçom acobertado pela antiga Ordem. O mórbido evento retratado no filme, envolveria os poderosos da Inglaterra que pertenceriam aos quadros da Maçonaria daqueles tempos.

Uma história de ficção retrata a Inglaterra do século XIX, quando a rainha Vitória nomeia uma legião poderosa para combater um gênio do mal que pretende conquistar o planeta. No filme, “A Liga extraordinária”, o responsável em convocar àquela legião, chamado “M”, recebe um a um os integrantes, que são representados por conhecidos personagens do mundo do cinema, detentores de poderes extraordinários e incomuns. Na porta, do lugar em que acontece o primeiro diálogo com os convocados, percebe-se nitidamente o símbolo mais conhecido da Maçonaria: o esquadro e o compasso entrelaçados. No papel central do filme, novamente aparece Sean Connery, e nomes de famosos como, Peta Wilson, Stuart Townsend e Jason Flemyng. Noves fora as várias referências à Maçonaria e outras “entidades”, o filme é um prato cheio para quem gosta do gênero ação.

Em, Mad Max 3 – Além da Cúpula do Trovão, o último da trilogia futurista o papel principal continua com Mel Gibson, com a participação especial de Tina Turner. A famosa cantora americana interpreta o sucesso musical We Don’t Need Another Hero. Sua personagem é a governante de Bardertown, uma cidade com regras primitivas e mortais, onde o herói Mad max é obrigado a submeter-se a um combate mortal. Vence a luta, mas recusa-se a tirar a vida de seu adversário. Motivo pelo qual é banido para o deserto e salvo por um grupo de selvagens formado por jovens e adolescentes, que o tomam por um novo Messias que os levará a uma nova terra. Na ocasião daquela luta, aparece uma imagem não muito nítida, de um compasso e de um Esquadro na camisa do apresentador. Confira a partir do minuto 7 do vídeo abaixo (parte 3/10 canal thiagobastoscf9).

Para encerrar esta primeira parte da matéria, no rol de filmes que mencionam de alguma forma a Maçonaria, fomos informados, e incluímos depois de conferir, um excelente filme de produção brasileira intitulado: Mauá – O Imperador e o Rei. O filme gira em torno da incrível história do abolicionista Irineu Evangelista de Souza, vivido pelo ator Paulo Betti, que marcou definitivamente a História do Brasil na época da Escravatura. O menino órfão, Irineu, deixa a localidade onde morava, Arroio Grande (mesma denominação de um distrito de Imbituva-PR), no Rio Grande do Sul, e vai morar no Rio de Janeiro levado por um tio. Torna-se um dos homens mais rico do Brasil, construindo a primeira indústria brasileira, uma fundição e estaleiro em Ponta de Areia, Niterói. No decorrer do filme consta parte da iniciação de Evangelista à Maçonaria. Sua condição de homem de sucesso e o acumulo de riquezas, bem como sua filiação a Ordem maçônica, custa-lhe angariar inimigos, perseguições e galhofas. Dentre eles “o Visconde de Feitosa (Othon Bastos), que o via como um aventureiro que
sonhava apenas em ganhar mais dinheiro e desviar o Brasil da sua
“vocação agrícola”. Irineu queria modernizar o país, mas sofreria mais
obstáculos do que seria capaz de imaginar. Seria prejudicado seriamente por
estrangeiros. Mas, principalmente pelos brasileiros que pertenciam a uma
oligarquia, que apenas queriam usufruir os bens sem nada produzir”. Este é um filme imperdível, justamente pela narrativa sobre a prodigiosa vida de um brasileiro com espírito verdadeiramente patriota.
http://www.youtube.com/embed/wFR1rbtzhmc?rel=0
Fontes: http://www.lojasaopaulo43.com.br/-Internet.
Imagens e informações: Filmescomlegenda.

Sobre o Fundador
Guaraci Primo é o criador e editor do Blog Seu Guara, fundado em 2008. Natural do Paraná, é bacharel em Administração e ex-servidor da Previdência Social e do Banco do Brasil.
Apaixonado por futebol e atento às transformações políticas e sociais do país, criou o blog como um espaço para unir informação, opinião e reflexão, sempre com responsabilidade e respeito ao leitor. Ao longo dos anos, consolidou um projeto reconhecido pela credibilidade, pelo equilíbrio editorial e pela valorização do pensamento crítico.
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